sexta-feira, 9 de maio de 2008

Esoterismos



Sou muito pão-pão, queijo-queijo. Não acredito em bruxas (só as que se cruzam comigo e são feias), em coisas do além e não sei ler a sina nas folhas de chá que ficam no fundo de uma chávena.

Mas por aqui, isso tem o seu peso. E até dá uma certa respeitabilidade.

Se se publicar uma história em que se viu nas nuvens a cara de um defunto a alertar para os maleficios da urtiga, que se vislumbrou uma sereia triste ou que as simples palavras postadas foram sopradas numa noite de tempestade, isso é sucesso de bilheteira.

Passa-se a encarar o blog e o seu dono de uma outra forma, de alguma maneira atribui-se-lhe um poder extra-terreno (será extraterrestre?!), adquire-se fama de pessoa sensível. Há alguns que até conseguem enviar boas vibrações e fluidos, assim, só de pensarem, mesmo que estejam do outro lado do oceano.

O segredo está todo no misticismo com que se impregna o verbar.

Ora, eu a única história que posso contar é a da minha tia Alcina Navalha quando foi à Feira Popular e meteu uma moeda para a Dora lhe ler a sina...mas acho que não tem lá grande interesse e sendo assim, fico na minha: histórias de assombrar só as da Navalha.

Maria Navalha.

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