
Há por aí um bando, que se arma em restrito, que escreve para ninguém entender.
Somam frases constituídas por palavras pescadas ao acaso no dicionário de sinónimos e, esquecidos de todo o sentido literário aplicam literalmente um maneirismo desprovido de toda a contextualidade. Preocupam-se no elevado surtir de efeito rápido, um impacto putativo e disléxico que enche a boca a quem os lê, factor surpresa que os emudece, pois a precaridade do resultado está na relação directa da fraqueza poética do autor.
Chegam, postam e colocam-se num pedestal de pés de barro que se alguém lhes pedir explicações sobre o que significa, insignificantemente lhe serão arrancadas verberança bastante.
E esta?! Também eu sou capaz!
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