
O aspecto visual de um blog define muito do que o seu autor é: cores, disposição dos items, tipo e grandeza da letra, fotos selecionadas.
Há uns que se mantêm no seu projecto inicial sem alteração de espécie alguma, fiéis ao que escolheram e que como um sinete acaba por ser uma marca registada de um específico blogger.
Outros assinalam uma ligeira reforma no visual com a passagem de uma data, seja o post nº 100 seja o 1º aniversário, anunciam-no, aguardam opiniões que - desejam - sejam sempre favoráveis.
Alguns nem se dão ao incómodo do improviso. Viajam, veem, gostam e levam o modelo na íntegra como um pacote adquirido a preço de saldo e a ser aplicado lá no sitio deles.
E a quarta espécie, a dos inconstantes, os que de viva força procuram um apelativo, mudando grafismos, cores. Este restauro integral que aplicam ao blog faz com que quem lá vai nunca tenha bem a certeza de que entrou no sitio certo. Voltam a entrar, confirmam o endereço. Ao fim de algum tempo habituam-se, até já o esperam, desconfiam se a mudança não se operou.
Os autores chamam-lhe pomposamente espirito artístico.
No fundo projectam-se em muito daquilo que são na vida real: flutuantes, certezas que à deriva vão colhendo aqui e ali.
Para mim, rosa pois está claro!
Até ao fim, pois é cor que eu odeio!!! E há que gastá-la até a exterminar!
Até ao fim, pois é cor que eu odeio!!! E há que gastá-la até a exterminar!
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