terça-feira, 8 de abril de 2008

Poesias




Querido diário,

Tenho uma aflição que me está a consumir aos poucos... Não tenho lá grande arte para poemar.
Ou melhor, para rimar. Ou melhor, para declarar-me rendidamente apaixonada e largada (tem de ser largada, é imperativo que o seja) e ainda arranjar cabeça para encontrar a rima certa.
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Ainda por cima estas mulheres fantásticas que escrevem poesia sobre o seu abandono, conseguem-no fazer de uma forma absolutamente fabulosa, já que mesmo antes de o terem sido foram alimento de um amor sublime que as levou ao extâse! Quase se sente o leito ainda quente e cheiroso daqueles aromas... bom, tu sabes do que falo. Apesar de terem levado o parceiro ao rubro este vai-se (logo a seguir ao caminho inverso): nem um cigarrinho, uma soneca retemperadora, um foi bom para ti...
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Estou em apuros, querido diário, assim não vou lá...
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Acham sempre o som perfeito para encaixar no final dos versos! Mas também reparei que quase todos são verbos no gerúndio terminando em "ando", "endo", "indo" o que talvez facilite a coisa...
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Eles são mais subtis, é verdade... preocupam-se mais com a mensagem do que com a fonia e até evitam a imagem declarada tão recorrente no lado feminino, terminando sempre a poesia num rasto de saudade.
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Mas eu continuo com o mesmo problema: Como vou eu ser uma poetisa blogger se nunca me pediram o livro de reclamações?

1 comentário:

observatory disse...

que belas poesias

que a catarina tem

ou sera...

que belas catarinas

que o poema tem?

olhe que até gostei