domingo, 25 de maio de 2008

Os editados



Por mais cem anos que viva, que limpe, que arrume, que desinfecte nunca perceberei como existem tantos bloggers publicados.


É que pela amostra do que escrevem lá no virtual, duvido muito que alguém para além da familia e do pessoal da rua os compre.
São mesmo fraquinhos, uma falta de imaginação nos enredos, uma martelar de frases poéticas com cheiro de naftalina que nem mesmo a boa vontade dá pica para ler aquilo mais do que uma vez, quanto mais ficar com um mono a enfeitar a prateleira.

Mas eles andem aí, gritam aos quatro ventos que saíu mais um, mais uma obra deste seu humilde amigo que a todos convida para participar do feliz momento, com sessão de autografos e show a complementar o fastio de outras conversas, onde todos riem muito e em meia dúzia de minutos se tornam intimos do autor.

Depois postam no blog a capa do exemplar, as fotos da festa e por isto mesmo se banham nos seus instantes de glória, remoendo o que se passou, projectando já um Pulitzer para breve...

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