
Querido Diário,
Como tive saudades tuas!
Lá nas Franças a vidinha foi ruim e não houve tempo sequer para te escrever umas linhas.
Mas aqui estou, sempre tão dedicada a ti!
Pois acredita, mesmo estes meses passados a lutar pela vie, não deixaram grande diferença do que te contei.
Continuam a aparecer verdadeiras pérolas, jóiazinhas lindas de fino recorte literário. Ele são frases curtas, cheias de uma profundidade tão profunda, mas tão profunda, que parecem submarinos a atolarem-se no lodo.
A verdade, Querido Diário, é que a minha 4ª quarta classe tirada à noite não tem iluminação suficiente para eu entender o que estes bloggers escrevem, coisas lindas de se suspirar, mas vai-se a ver e aquilo afinal não são jóias.
É bijouterie de vidro e de plástico do mais rasquinha que se possa encontrar nos chineses.
Um beijo acrescentado desta que se assina sempre, mas sempre, Tua
Maria Navalha